terça-feira, 28 de outubro de 2008

Four Men & A Dog - Shifting Gravel

Esta banda irlandesa que teve o seu maior reconhecimento na década pretérita, continua em actividade e lançando novos trabalhos em disco, mas dela só conheço este álbum que aconselho vivamente. Não é uma banda purista, na acepção da palavra, pois contamina as raízes da música irlandesa com sonoridades de bluegrass, country e algum mainstream, tendo também em alguns outros trabalhos, segundo o que li, abordado o jazz, a salsa e o rock. Bastante eclécticos, os rapazes. Para melhor entendimento convém ouvi-los e apreciar como conjugam em perfeição, guitarras e acordeões, violinos e banjos, pianos e percussões. Acrescentem um "pedal steel" e as vozes e o complexo sonora está pronto a ser servido.
Um Irish Coffee e um Bourbon, já agora...

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Vinicius Cantuária - Horse & Fish

Vinicius é um ilustre desconhecido que iniciou carreira na onda progressiva do rock, para alguns anos depois se interessar por vertentes menos óbvias, tendo optado por ir viver para os Estados Unidos. Foi por aí que se começou a embrenhar no Jazz e em cenas alternativas da música mais à frente. Trabalhou com Brian Eno, Laurie Anderson, Arto Lindsay, Bill Frisell, David Byrne e Ryuichi Sakamoto, entre outros. Nunca esqueceu as suas raízes e a prova disso é este disco onde mais de metade é dedicada à Bossa Nova. Não é um purista, claro, mas as novas roupagens com que veste a sua música só lhe emprestam um novo encanto.

Horse

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Kékélé - Congo Life

Sabiam que existia a rumba congolesa? Congratulações, se sim. Se não, estão nas exactas condições em que me encontrava antes de ouvir este disco deveras surpreendente para quem julgava que a rumba só era cantada e dançada nas Caraíbas. Para quem gosta de música africana e para quem gosta da música que se ouve lá pelo meio dos furacões. Composto por músicos com grande experiência, com trinta e quarenta anos de carreira em separado que se juntaram para criar este supergrupo que nos brinda com uma mistura de primeira. Ouvir os instrumentos e os sons peculiares dos dois extremos do Atlântico torna-se uma experiência deliciosa. Mas é rumba, disso não há a menor dúvida!
Congo Life