
Nascida na Argélia, aí começou por entrar nos meios do rock e por se empenhar na intervenção política e social. Vive há cerca de dez anos em Paris.
Com o avançar da audição deste disco, vamo-nos apercebendo de várias influências, desde o folclore argelino, até ao flamenco, passando pelo fado português ou pela morna cabo-verdiana. Canta em argelino, francês, inglês e berbere (sua língua natal), empregando, por vezes, várias delas na mesma canção. Utiliza instrumentos tiptcamente africanos e árabes (alaúde, cajon, bendir), violinos e outros como a guitarra e o baixo eléctricos.
Embalados pela sua voz e pelo ameno ritmo do conjunto, vamos do deserto à cidade, ladeados por aprazíveis oásis.