
Peculiar, persistente e produtiva, são adjectivações que se lhe colam na perfeição.
Cedo se ligou às causas feministas com ardente empenho e as suas canções são um espelho disso mesmo. Por elas passam temas como o aborto ou a violação e sem mostrar estandarte, Ani nunca escondeu a sua bissexualidade.
Criou a sua própria editora, foi nela que lançou o seu primeiro disco em 1990 e desta forma independente se manteve até hoje.
A sua voz é versátil e colocadíssima, capaz de articular sem atropelar. A sua forma de tocar guitarra é distinta e baseada no fingerpicking, com harmonias ora céleres, ora delicadas e a sua música poderá definir-se como folk-rock alternativo.
Este seu disco é muito jazzy, funky e considero ser uma óptima montra das suas generosas capacidades. A amostra que vos deixo na minha Caixinha de Música, é o mais básico dela, voz e guitarra. Façam um pequeno exercício, imaginem a colocação sequencial de baixo, bateria, teclas, sopros e ficarão com uma produção própria a deambular na cabeça. Será que se harmonizará com a produção de Ani? Comparem!
Evolve
1 comentário:
Thanks for the renewed link!
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