
Este foi um daqueles discos que entrou em mim duma assentada, tirando o fôlego, criando vontade de repetir e guardado sempre à mão. Aos temas de domínio público, juntou composições de Jobim, Jair do Cavaquinho, Buarque, Joyce, Caymmi, Tom Zé e outros, num harmonioso painel de música popular. Mônica, como sempre, faz-se acompanhar de um lote excepcional de instrumentistas que provocam, em ligação à sua voz única, uma fascinante viagem sónica pelo Brasil popular. Arranjos, harmonias, voz de afinação, colocação irrepreensíveis e timbre distinto, são razão directa para proporcionar uma obra destacada e bela.
A sua participação activa na Orquestra Jazz Sinfónica de São Paulo e na Orquestra Popular de Câmara, são mais duas grandes causas que abraçou em prol da música da sua terra. Devidamente reconhecida? Se calhar, não!
Iaiá
1 comentário:
iaiá, e vários outros dela, são álbuns absolutamente maravilhosos. devidamente reconhecida? não é certamente.
fi-la notar aqui, e à orquestra popular de câmara, aqui.
gostei deste espaço, por isso voltarei.
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