Este músico de facetas camaleónicas, vem desenvolvendo a sua estrutura musical em vertentes díspares, mas sempre tomando como base a tradição irlandesa e sem se desligar dos Kila, a sua banda de sempre. Tocador exímio de bodhran e detentor de uma voz absorvente e expressiva, lavador de chãos e poeta, daquilo que conheço, pouco, eu sei, julgo-me diante de um dos mais interessantes e renovadores artesãos da música celta. De entre os seus vários contributos e participações, destaco os que foram dados aos Dead Can Dance ou a Baaba Maal. Já se exibiu em Portugal, mas não sei onde, nem quando. E já tenho debaixo de olho e de ouvido um belo trabalho que produziu com o músico japonês Oki. Da distante e linda Irlanda, sempre nos chegam bons ventos de melodia!
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