De todos os participantes no Buena Vista Social Club, Rubén será para mim o mais importante de todos. Pelo seu virtuosismo, pela sua sensibilidade e por arranjos únicos, por vezes desconcertantes. Há muito jazz no seu percorrer do piano. Dele afirmou Ry Cooder, após a conclusão das filmagens do documentário de Wenders, "ele é o maior pianista que ouvi em toda a minha vida!" Surpreendente e inequívoca tal apreciação. Não vou adjectivar em grau o meu apreço por esta figura ímpar da música cubana do século passado, preferindo apenas dizer que gosto muito do seu trabalho e da sua arte.
O acaso, essa fortuita sombra que sempre nos acossa, deu-lhe o talento das mãos de artista, mas reservou-lhe uma grave artrite que lhe impossibilitou a magia dos dedos e o teclar do marfim até ao final da sua vida.
Viva Rubén para sempre!
E acenda-se mais um corona gigante!
Viva Rubén para sempre!
E acenda-se mais um corona gigante!
Chanchullo
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