segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

René Aubry - Mémoires Du Futur

Eis um caso peculiar de um músico virado para conceitos intimistas, minimalistas e descritivos. Passou a maior parte da sua carreira escrevendo para outros actos artísticos, colaborando com, por exemplo, Pina Baush ou Phillipe Genty. Para além da dança e da criação teatral, a sua música foi também justaposta a diversos filmes. Não será difícil de comprovar a faceta cinematográfica das suas composições e associar imagens aos sons de René.
As palavras são diminutas, os instrumentos clássicos mesclam-se com as novas tecnologias, loops e programações, resultando numa paisagem bucólica feita banda sonora.
Às vezes, em conversas, inquirindo-me sobre certas descrições, pedem-me para referir a que etiqueta pertence esta ou aquela música. Muitas delas me sinto embaraçado, dada a prolífera teia de harmonias, orquestrações e influências. Normalmente, quanto maior a hesitação, melhor e valioso pedaço de arte estou a tentar definir.
E este é um caso bem embaraçoso...

Aubry

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